quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

De tudo um pouco...

Sempre que me obrigo a ficar em silêncio,
Sinto lágrimas percorrendo meu rosto
Uma dor inexplicável
Toma conta do meu ser
Como se uma lâmina
Rasgasse todos os órgãos dentro de mim.
E mesmo que meu cérebro
Trabalhe ininterruptamente
Fico sem conseguir organizar as idéias
Os pensamentos
Os sentimentos
Toda vez que me permitem
Falar sinceramente sobre algo,
Elas saem pra rasgar profundo
Digo a verdade
Nua e crua
Doa a quem doer
Isso tem ficado
Mais constante
Conforme engulo
De tudo um pouco todos os dias

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